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sábado, 16 de outubro de 2010

Mundo da TV: O SBT tem o que comemorar, mas quando o assunto é jornalismo...

Nos últimos tempos, pelo menos até esta semana, nos deparamos com um evento de grande atenção mundial da imprensa. Pode-se dizer que foi o novo 11 de setembro das televisões mundiais, mas, por favor, não confundo com a intensidade dos fatos pois o ocorrido em 2001 foi centenas de vezes pior do que este, o que aconteceu no Chile, com soterramento e resgate dos mineiros presos.

Pelo que se sabe foram mais de 1500 jornalistas dos 4 cantos do planeta atrás de histórias, notícias, cobertura total, que até deu os 15 minutos de fama à TV chilena TVN. A escala de tal fato impressionou, mas serviu para mostrar a nós brasileiros que são as potencias da televisão nacional. A Globo já no local nos primeiros dias e a Record chegando em seguida, mas cadê as outras? Ou pelo menos o SBT?

A emissora dos bispos e da família Marinho vai ser potencial muito grande no carro chefe, ou que deveria ser, de uma emissora de televisão. Não adianta ficarem discutindo audiência dominical, novelas ou pontos no ibope das tardes se não transmite ao brasileiro algo que a TV tem papel fundamental, a informação.

Nas eleições vimos que as 2 maiores do país estavam muito bem em suas coberturas, tendo falhas em uma ou outra coisa, mas errar é melhor do que apresentar algo pequeno. Eleições no SBT? Não teve debate, não vai ter agora no segundo turno, cobertura supérflua, e ainda a renovação está no armário, Rodolfo Gamberini e Roberto Cabrini são meras peças que voltaram a ser esquecidas. A emissora do dono do baú tem o que comemorar sim, e em muitos aspectos (em especial por não desistir nunca), mas não esqueça que TV se faz com o que o telespectador precisa e não com o que o “chefão” quer.

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